AUTORA

Patrícia Pereira




Já vos disse que para mim não há lugar mais inspirador que a cozinha? 

Já vos disse que para mim cozinhar é um ato de amor?


Cresci com a sensação que a cozinha era intimidade, ternura, saciação e alegria…, que cozinhar era convivência familiar, encontro de amigos, e não mero ato de comer!

“Sinto-me feliz quando cozinho e não sou cozinheiro”.
Parece que foi ontem que a página Iguarias da Ticha no facebook, e já passou três anos… Três anos a partilhar amor pelo que faço e gosto, três anos a partilhar convosco a minha paixão pelo tachos… 

Espero ter ajudado muitas pessoas a confecionar as minhas iguarias e, mais importante, que isso tenha ajudado a gostar da cozinha.


Desde muito nova que cozinho. 

Recordo a minha infância, na casa dos meus avós (maternos), onde, na fantástica e improvisada cozinha (equipada com o rigor de criança) que tinha no quintal, já cozinhava a sério, embora o único a apreciar os meus cozinhados fosse o cão. E olhem que ele nunca se queixou!

A minha avó, um doce de pessoa, era uma cozinheira de mão cheia e o seu ritmo era marcado pela serenidade. A ela devo este gosto (foi herdado) e muitos ensinamentos… Salivo só de recordar os assados no forno a lenha, a sopa ao lume, no pote, ou a broa quente a sair do forno… 
Era mesmo boa cozinheira. 

Que saudade… Que nostalgia! 

A minha mãe, segunda geração, é também uma cozinheira de mão cheia. Com ela aprendi a “refinar” o gosto pela cozinha e a confecionar pratos mais elaborados… Sempre me incentivou a cozinhar mais e melhor. Ainda hoje partilhamos dicas e sabores. Faz o melhor arroz de pato que tenho comido!!!

Bem, o texto já vai longo…

Só me resta agradecer a todos vocês por me acompanham nesta “viagem” (e já somos mais certo que cinco mil, no facebook). 

Estou tão feliz!! 

Obrigado.
PATRÍCIA PEREIRA

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